• Vinho dos Mortos | Trilho Fonte dos Amores
  • Vinho dos Mortos | Trilho Fonte dos Amores
  • Vinho dos Mortos | Trilho Fonte dos Amores
  • Vinho dos Mortos | Trilho Fonte dos Amores
  • Vinho dos Mortos | Trilho Fonte dos Amores
  • Vinho dos Mortos | Trilho Fonte dos Amores
  • Vinho dos Mortos | Trilho Fonte dos Amores
  • Vinho dos Mortos | Trilho Fonte dos Amores
  • Vinho dos Mortos | Trilho Fonte dos Amores

Vinho dos Mortos | Trilho Fonte dos Amores

33,00 €  

SKU: 2025/MAR-BRG

Data: 06 abril 2025

Preço: 33,00€ por pessoa (inclui: Transporte de autocarro | Visita e Prova no Repositório Histórico do Vinho dos Mortos | Guias | Seguros Obrigatórios

Pontos de Encontro: 08:00 Braga (Makro) | 08:20 Guimarães (Junto à Decathlon)

Perfil da Caminhada: 8,5km | Dificuldade Média-Baixa | Altitude Máx: 835 m | Altitude Min: 719 m

Chegadas: 17:30 Guimarães (Decathlon) | 18:00 Braga (Makro)

Almoço: Pic Nic no final do trilho  (responsabilidade de cada participante) no Boticas Parque. O almoço pode ficar no autocarro e no final do percurso pode ir buscar ao mesmo. 

TRILHO FONTE DOS AMORES

Situado nas deslumbrantes paisagens de Boticas, refúgio natural que combina a serenidade da natureza com a riqueza da biodiversidade onde a flora e fauna locais são preservadas e celebradas. Personalizamos esta caminhada escolhendo o melhor percurso e adequando a dificuldade inserido na Rota das Levadas.

A Fonte dos Amores é uma pequena cascata situada perto do Parque Termal de Carvalhelhos. Com um cenário verdadeiramente encantador, entre carvalhos e castanheiros a cascata cai sobre um pequeno lago. Esta fonte, além do cenário e das suas águas cristalianas, tem uma lenda associada e que lhe dá ainda mais charme. A lenda fala de uma bela rapariga que caiu ao lago sendo salva por um valente rapaz. Apaixonaram-se e viveram uma bela história de amor para o resto das suas vidas. Nos dias de hoje, muitos enamorados por lá fazem juras de amor.

REPOSITÓRIO HISTÓRICO DO VINHO DOS MORTOS

Foram as Invasões Francesas que vieram originar o aparecimento do que hoje é um verdadeiro ex-libris de Boticas – O VINHO DOS MORTOS. Foi durante a 2ª Invasão Francesa (1808) e em face do avanço das tropas comandadas pelo General Soult, que na sua passagem tudo saqueavam, pilhavam e destruíam, que a população de Boticas, para tentar defender o seu património, decidiu esconder, enterrando, o que tinha de mais valioso. O vinho foi enterrado no chão das adegas, no saibro, debaixo das pipas e dos lagares. Mais tarde, depois dos franceses terem sido expulsos, os habitantes recuperaram as suas casas e os bens que restaram. Ao desenterrarem o vinho, julgaram-no estragado. Porém, descobriram com agrado que estava muito mais saboroso, pois tinha adquirido propriedades novas. Era um vinho com uma graduação de 10º/11º, palhete, apaladado, e com algum gás natural, que lhe adveio da circunstância de se ter produzido uma fermentação no escuro a temperatura constante.

Por ter sido “enterrado” ficou a designar-se por “Vinho dos Mortos” e passou a utilizar-se esta técnica, descoberta ocasionalmente, para melhor o conservar e optimizar a sua qualidade. O Vinho dos Mortos é, por isso, o símbolo de uma guerra de subsistência, não só material e económica, mas também e essencialmente moral. É o exemplo da sagacidade e da resistência do Povo de Boticas, “obrigado” a usar das mais inimagináveis formas de preservar o seu património.

A atividade não é reembolsavel mas é trasmissível, ficando o proprietário do bilhete responsável por encontrar substituto.